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segunda-feira, 9 de março de 2009

Do Branco ao Janeiro - O Mergulho na cidade maravilhosa

Rio de Janeiro


Saímos de Rio Branco, eu e Silvio Margarido, há uma semana atrás rumo a cá onde estamos: Rio de Janeiro.



Viemos para a cidade maravilhosa com a missão de concluir a edição, fazer correção digital de cor, legendar em português e espanhol, editar o som, compor a trilha sonora e fazer as cópias do filme no padrão DOCTV, que é em beta digital. A paisagem mudou, mas o trabalho não parou...



Nessa primeira semana concluímos a edição junto com o nosso editor Rodrigo Felha na produtora-casa do Eduardo Br, um lugar bem agradável no Jardim Botânico, onde podemos ver pequenos micos pulando de galho em galho. No final da primeira semana, fizemos contatos com mais duas pessoas que vão mergulhar com a gente, André Sachs e Miguel Vassy. André vai começar a partir de amanhã a trabalhar na edição de som, criação da trilha sonora do filme e mixagem, trabalho que vai ser feito no estúdio na casa dele, em um bairro chamado Recreio. Miguel já está trabalhando na correção digital de cor junto com o Rodrigo Felha, ainda na casa do Br, no Jardim Botânico. Paralelo a isso, mais duas pessoas estão trabalhando em Rio Branco na tradução do filme em inglês e espanhol, a Aquésia Maciel e o Luis Menezes.



Silvio e André Sachs


O nosso mergulho nesse rio de janeiro deve se prolongar por mais duas semanas, tempo necessário para a conclusão dos trabalhos. Depois disso, retornaremos a Rio Branco e vamos cuidar da produção de um belo lançamento do filme!










terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mergulhando

A equipe continua mergulhando...

Uns vão, outros ficam, uns voltam, outros chegam. O roteiro muda, desmuda, desnuda-se, veste-se. E é assim que O Mergulho vai tomando corpo, se ajustando, se encontrando. É, estamos na reta final, na ilha! E quem veio na missão de editar as imagens desse Mergulho, foi o carioca Rodrigo Felha, que enfrentou, junto com o produtor Sérgio Carvalho, 4 dias de estrada para chegar até a capital do Acre. É, não tinha vôo disponível, e a edição não podia esperar... Sem pensar três vezes, Rodrigo botou o pé na estrada e cá está a mais de 20 dias!

E durante o processo de edição, o diretor do documentário, Silvio Margarido, sentiu necessidade de imagens para compor uma das sequências do documentário, e neste domingão (15), enquanto de um lado do rio uns davam seus primeiros gritos de carnaval, do outro lado Abrahim Farhat, o Lhé, chegava na sua bicicleta palestina para gravarmos algumas imagens dele.

Lhé e sua bicicleta palestina

Esses pés que tanto caminharam nas margens do rio...


Da esq. p/ direita: Assis Freire (diretor de fotografia), Silvio Margarido (diretor), Lhé (a figura), Sérgio Carvalho (diretor de produção) e Rodrigo Felha (editor)



E aproveitando, fica o convite para todos participarem da sessão do Circuito Documentário nesta quarta-feira (18), as 19h no Teatro Hélio Melo, que vai exibir o filme Falcão, Meninos do Tráfico, no qual o nosso editor Rodrigo Felha trabalhou na fotografia e produção. Após a exibição do filme, vai rolar uma bate papo que promete ser bem bacana com o Rodrigo Felha.




Fotos por Talita Oliveira
Para ver mais fotos da produção do filme, clique aqui

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

As crianças e o rio


"O que é aquilo? Que legal. É o rio, sensacional! Vamos remando Leonardo, porque é preciso chegar, teu reino fere a noite vai construindo a manhã, na proa do teu barco chegaremos pelo rio. Não polua o rio, cuide dele, porque eu e você dependemos dele. De onde vem á agua das nossas torneiras?"
Larissa da Silva, 09 anos

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O MERGULHO, de fato

"... o Alisson disse: “E agora? O cara pulou” eu digo: “Vamo pular”,
ele disse:“Como é que nós vamos pular?” eu disse: “Assim” aí já pulei, pulei em pé.
Aí quando eu pulei, quando deu perto de chegar na água eu virei o rosto assim
e vi o Alisson já chegando próximo também já da água. Aí quando nós caimo na água..."
(Fábio Andrade, um dos jovens que pularam da ponte)



Na manhã da última terça-feira(13), debaixo de uma fina chuva, gravamos a reconstituição do recorte da história de 3 jovens que tiveram uma relação inusitada, casual e, infelizmente, trágica com o Rio Acre. Com a ajuda essencial do Corpo de Bombeiros do Acre, que disponibilizou socorristas, barcos, jet ski, coletes salva-vidas e orientações de como o salto deveria ser executado, obtivemos sucesso total na gravação. O diretor deste documentário, Silvio Margarido, junto com Marcos Antônio e Paulo Roberto, pularam de uma altura de mais de 20 metros e, em aproximadamente 3 segundos, tinham, de fato, mergulhado no Rio Acre. Confira as fotos:


Os corajosos mergulhadores e a equipe do Corpo de Bombeiros após a gravação

Equipe do Corpo de Bombeiros e o diretor comemorando




Equipe e o Corpo de Bombeiros depois da gravação


Logo após o salto


O Mergulho, de fato



Preparação




O Mergulho, de fato


Câmera 1 com o Corpo de Bombeiros





Câmera 2 com na margem do rio


Para esta gravação, tivemos o apoio do Corpo de Bombeiros do Estado do Acre, que garantiu a segurança durante a gravação, e da Usina de Artes João Donato, que nos cedeu uma câmera Sony Z1 HDV, um microfone boom e o Ítalo Rocha, o fotógrafo. Agradecemos imensamente o apoio do Corpo de Bombeiros na pessoa do Major Flores bem como os demais soldados envolvidos na operação. Agradecemos muito também a Usina de Artes João Donato, na pessoa do Maurice Capovilla, Wander Silva e Ítalo Rocha.
Fotos e texto por Talita Oliveira, assistente de direção e produção.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Enquanto isso...

Enquanto trabalhamos na preparação da edição de " O Mergulho", o nosso rio dá sinais de que muita água ainda pode rolar. Nos últimos dias o rio Acre chegou próximo da sua cota de alerta, o que deixa a população ribeirinha temerosa. Veja a sequência de fotografias feitas no último domingo dia 4 de Janeiro.

É muita água...

... e sempre um mergulho...


...e outro...


...até chegar quase lá.
Fotografias de Silvio Margarido







segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Mergulhos


Quase no fim de uma semana um tanto quanto conturbada e cheia de imprevistos, partimos para uma das últimas viagens pelo Rio Acre. Na quinta-feira (27/11), saímos a procura do senhor Roberci, um ribeirinho que conhecemos no porto do mercado e que é um dos personagens do documentário. Muita chuva, lama e atoleiro no caminho, mas chegamos. A casa do senhor Roberci era do lado oposto do rio, mas bastou um grito "Senhor Roberci!",e ele pegou seu batelão e foi até onde estávamos para acertar a data da filmagem, e para nossa surpresa, teríamos que ir até a casa dele já no dia seguinte.


aprôa

Sexta-feira de manhã, muita correria para produzir a viagem até a casa do senhor Roberci, pois esta exigia uma estrutura maior já que iríamos de barco e dormiríamos na casa do senhor Roberci. Partimos por volta do meio-dia e, no caminho, paramos na casa do senhor Gentil para gravar uma entrevista com ele. A entrevista foi ótima, e a esposa dele, dona Marina, acabou participando da gravação também e ainda nos ofereceu um suco geladinho!

Pedro registrando a viagem

Saindo de lá, continuamos a navegar e durante a viagem o nosso diretor preparava nosso almoço... Estávamos todos ansiosos pela tal da macarronada. Também pudera, já passava das 14h...

o projeto de macarronada


Chegamos na casa do senhor Roberci já no fim da tarde, por volta das 17h, onde finalmente comemos a macarronada do diretor. E até que tava boa...


os filhos do senhor Roberci

Lá corremos para aproveitar a luz que restava do dia e já gravamos com o senhor Roberci e sua família. Armamos nossas redes em uma confortável casa de madeira que foi cedida pelo senhor Roberci, enquanto o sol caía num céu colorido.


nosso hotel cinco estrelas

o pôr-do-sol colorido





No outro dia, ainda de madrugada, acordamos e arrumamos nossas coisas para retornar a cidade.Por volta das 5h30min, a equipe se dividiu e Pedro, o técnico de som, e Assis, o diretor de fotografia, seguiram viagem no barco do senhor Roberci, enquanto o resto da equipe foi no barco de apoio.





A viagem foi tranquila e o filme daqui pra frente tem outro ritmo. Desistimos da BetaCam e agora estamos filmando em HDV. Mais movimento, aproximação, outra textura...









Fotos: Talita Oliveira e Pedro de Sá

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Trocas poéticas



Estamos em trabalho intenso.


Domingo (16/11), começamos a filmar pra valer. Assis e Neovan filmam, Pedro faz a captação de som, Silvio dirige, Gerson e Sandro fazem a assistência de fotografia e som, Sérgio produz, Val fotografa e eu faço assistência de direção e produção. Uns dias são muito bons, outros são muito ruins, outros ali no meio termo, e assim vai... O humor de alguns variam, o calor irrita, a luz muda muito rápido, mas o trabalho tá se achando a cada dia.

Ao conversar com um amiga hoje, pergunto a ela sobre as emoções do agora. Ela me responde com um poema no qual apresento um pequeno fragmento:





... Não me venha com superfícies, nada raso

Eu quero é o mergulho.
Entrar de roupa e tudo no infinito q é a VIDA e rezar
– se ainda acreditar –
pra sair ainda
bem melhor do lado de lá...








Poema de Jackeline Oliveira





















terça-feira, 18 de novembro de 2008

Vai valer a pena ter amanhecido...

Muito cedo, às 5 horas da manhã, toda equipe já estava na VT Publicidade. Aos poucos e sem muito alarde, a equipe foi pondo os equipamentos no doblô e conversando. Besteirol entre os papos de cabos e transcodificações.

Seria o nosso primeiro dia de gravações no rio. Eu não estava muito a vontade, um streezinho na noite anterior me fez dormir muito pouco. Assis e Neovan, os câmeras, com dois assistentes, Sergio e Talita cuidando do café e mais dois novos companheiros se juntavam a equipe: a footógrafaVal Fernandes, e o técnico de som Pedro de Sá. Pedro é uma novidade recentemente importada do Rio de Janeiro, e é um novo jeito de produzir que não estamos acostumados... Silêncio pessoal que agora estamos gravando um som de primeira!!

Equipe do MERGULHO esperando o batelão

Às 6 horas saimos ao ponto na Gameleira, próximo a bandeira, onde o batelão do sr. Edilson nos esperava.

-E aí Sr. Edilson?

-Vou só comprar o combustível!

No barco uma pequena conversa sobre o que seria o dia. Meu desconforto em começar um trabalho que já ha muito tempo tenho " ralado " parece que não foi percebido. Mas, vamos lá... agostaria mesmo era de não falar nada. Quando teremos desenvolvidos a capacidade de telepatias? Mas...

É o rio, água que corre e suas margens com barcos estacionados, as casa com suas privadas despejando no rio, pessoas trabalhando, etc... vamos lá... claquete! Que porra é essa? Ah é invenção dos cineastas profissiopnais pra não se perderem nas sequências que serão filmadas. Camera A, Camera B, sem monitor... Isso vai da merda. Já basta o strees de ontem... Enquadra assim.,faz movimentos assados... Silêncio pro Pedro gravar o ambiente. Putaquipariu, é só barulho de motor...

Sereia?


Diversão

Mas enfim... ao meio dia já estavamos na foz, como dizemos por aqui, na boca do Riozinho do Rôla. Acho que vai chover... beleza... tempos uma chuva no vídeo... lá vai o Sergio de barranco abaixo... Ih! o Pedro também.

Voltando do almoço

Chovendo no molhado


O pessoal parece que gostou da galinha caipira... Comí só feijão com arroz... Tô evitando carnes...

Banho nas agua barrentas...



Eu, por mim, me dou por satisfeito...

Tá só começando.


Fotos: Val Fernandes


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Amigos

Momento de reencontro entre velhos amigos. Elissandro e Fábio deram um

mergulho para o desconhecido. Fábio encontra-se imobilizado em cima

de uma cama sendo cuidado pela mãe. Estranhamente uma tatuagem em seu

braço mostra o seu atual momento...

IMG_4766

Foto de Dhárcules Pinheiro

detalhe

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Mergulho na TV Gazeta

Hoje a tarde, a convite da da TV Gazeta, o diretor do documentário, Silvio Margarido e o diretor de produção, Sérgio Carvalho, concederam entrevista para o programa Gazeta Entrevista, que tem Alan Rick como apresentador. Os diretores falaram sobre o a idéia do documentário, sobre o DOCTV, o processo de pré-produção, além de um papo breve sobre a mais recente produção ficcional do diretor geral, que se chama "Marta a Morta".

O Mergulho em entrevista

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O mergulho

A casa é simples, de madeira, no meio da lama no bairro Vitória. Fomos só eu, Silvio e Elissandro( o outro rapaz que mergulhou). O resto da equipe ficou no carro, o contato deveria ser o mais tranquilo possivel.
Dificil falar em tranquilidade diante da situação que presenciamos. O jovem nú, a não ser por um pequeno lençol lhe cobrindo, uma sonda urinária e a cama no meio da sala. O rapaz não anda mais.
Vem o grande baque, o documentarista frente a seu personagem, a sua tragédia. Inúmeras questões éticas e conceituais. Como abordar ? Como não cair no lugar comum ?
A mãe de Fábio, este é seu nome, falou o tempo todo, abriu sua casa e seu drama para nós, que atentos, buscavamos fôlego.
Está desempregada, o marido doente e as dificuldades são inúmeras. Desde a falta de grana, a rua enlameada, a locomoção do rapaz. Um desabafo, uma esperança.
Silvio deixou claro que faremos o possivel para ajudar , sem criar esperanças. O rapaz então reclamou das dores que sofre e disse que pode participar do documentário. Sua história, seu mergulho, o rio.
Fala manso, calmo, triste. Sua relação com o rio foi trágica.
No fim de nosso encontro, o outro rapaz que também participou do mal sucedido mergulho no Rio Acre quase seco, segurou lhe as mãos, parecia ter compreendido a dramaticidade da situação do amigo e ficou ali uns 15 minutos, ouvindo o amigo falar de suas dores.
Saímos secos dali. Pensando o que podíamos fazer. Concluimos que o melhor no momento é encontrar um bom médico para ele, a fim de ter uma avaliação mais precisa de sua situação.
Desta vez o mergulho foi profundo em águas rasas.

Helio Kouri - " O Velho e o rio..."

O velho amigo Helio conversa com Talita. Desde Xapurí ele é um velho amigo dos rios e será um dos nossos contadores de histórias... muitas coisas mudam no rio, muitas mudaram...muitas memórias permanecem

Foto: Dhárcules Pinheiro

domingo, 9 de novembro de 2008

Continuamos na pesquisa...

No sábado saimos para mais uma pesquisa e como sempre tem acontecido,

novos personagens tem se apresentado para o Mergulho.

O Mergulho (131)

Vista das pontes no centro da cidade

O Mergulho (31)

Equipe caminhando pelas ruas do bairro Cidade Nova

O Mergulho (12)

Luis Avelino é catraieiro ha 11 anos na Cidade Nova

O Mergulho (70)

Rosangela Martins, catraieira, pescadora, ribeirinha... o rio é o seu sustento e

sua vida.

O Mergulho (129)

As casa pendem no barranco... a qualquer momento, com a alagação, elas podem

também fazer o seu mergulho...

O Mergulho (136)

Infelizmente este também é um dos nossos personagens

O Mergulho (128)

O Rio Acre e o símbolo da nossa terra...

Fotos: Dhárcules Pinheiro

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Alagação

Na época das chuvas, o nossso chamado inverno, o rio sobe tanto que chega a

alagar alguns bairros e ruas da cidade...ha muito tempo é assim.

RBA 89

Acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da FEM

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Catraieiros

IMG_0195


Talita clicando um dos trabalhos mais tradicionais do rio. Com a construção da primeira

ponte pensava-se que este trabalho ia desaparecer, mas mesmo com mais tantas outras

eles continuam a levar as pessoas de uma margem a outra.

A cidade de costas pro rio

 

O mercado é uma prova de como o rio foi abandonado. Parece que a cidade virou de costas para o rio.

 

IMG_0199 

Foto Silvio Margarido

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Possíveis personagens....



Desde da última quinta-feira (30), a equipe do Mergulho anda zanzando por aí atrás de gente que gosta de contar história, gente que gosta do rio, gente que precisa do rio, gente que vive dele, gente que passe por cima, que passe por baixo, pelos lados, voando... E eis que estamos facilmente encontrando várias pessoas bacanas. Olha só algumas delas:


Aldemir Moraes Lima (1)
Construtor de barcos

Nasceu no Seringal Laranjal, em Tarauacá-AC. Com 8 anos de idade, o senhor Aldemir construía barcos pequenos, de brinquedo. Como era muito curioso, observava os mais velhos que construiam barcos e assim foi aprendendo. Aos 14 anos, comprou sua colônia e começou a se sustentar sozinho, através do ofício de construir barcos. Aldemir gosta do rio e, na sua opinião, o rio está bom.






Eurico Brás Rocha (2)
Agricultor
Morador da colônia Santa Rita, planta frutas e verduras e, de 15 em 15 dias, vai até o mercado para vender sua produção na Feira Orgânica. Na opinião do senhor Eurico, o rio já não está tão bom quanto antes.Ele acredita que uma das causas da degradação do rio sejam as 'dragas' que puxam areia do fundo do rio.






Antônio Viana de Araújo (3)
Catraieiro
Trabalha no catraia da 6 de Agosto pelo menos 4 dias na semana. Ele teme que a construção da ponte da 6 de Agosto prejudique o trabalho dos catraieiros.









João Erculano de Albuquerque (4)
Construtor de barcos

Nasceu em Tarauacá-AC e faz barco desde os 7 anos de idade. Sua mãe não gostava, mas seu pai sempre apoiou, pois tinha fé que esse ia ser o trabalho do filho. Senhor João já foi seringueiro, pescador, e hoje em dia trabalha com serviços de carpintaria e construção de barcos. Na opinião do senhor João, o rio continua bom como sempre foi.






Francisco das Chagas Marques da Silva (5)
Pescador
Francisco, 69 anos, nasceu em Tarauacá-AC. Antigamente pescava mais, somente pro seu consumo. Porém, hoje em dia ele quase não pesca , pois conta que há pouco peixe no rio. Segundo ele, a liberação de licença para pescar , emitida pelo governo, contribuiu para diminuir o número de peixes, pois com a licença surgiram mais pescadores.






Senhor Elias da Silva (6)
Pescador
Elias pesca desde 1993, e tira do rio o seu sustento. Reclamou que os comerciantes não estão valorizando o peixe, querendo comprar dos pescadores por um preço muito baixo. Diz ainda que a profissão de pescador não é fácil e muitas vezes o lucro que ganha é tão pouco que nem dá pra comer.










Fotos: 1,4 e 5 - Dhárcules Pinheiro

2,3 e 6 - Talita Oliveira