quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Mergulho

Por Silvio Margarido e com *fotografias de Talita Oliveira

O Mergulho

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*reconstituição do pulo no rio

“onde as profundezas revelam a nossa superficialidade”

O Mergulho, que pretendia ser um documentário sobre limites, foi além dos limites das margens, das marginalidades e da visão “generalizadora” de uma realidade.

A princípio, o rio seria uma metáfora da vida de pessoas que, dentro ou nas margens, estavam no limite. Esse limite foi ultrapassado ao refazer, durante a oficina de formatação do projeto do DocTV, em Brasília, a idéia de um mundo conflituosamente marginalizante ou marginalizador. O rio passou a ser um ponto de aproximação das pessoas que, dentro ou nas margens, vivem a relação afetiva com um personagem: o rio. Esse rio, ao invés de separar, une em memória, veículo, mito, tragédia, esperança e solidão, seus utilizadores ou usuários.

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*Familia de Roberci no rio

O Mergulho foi pra mim, um reencontro com o rio. Eu não sabia mais o que sentia pelo rio até fazer este filme, que me levou gradativamente a um mergulho literal quando, por opção, resolvi pular da ponte, correndo todos os riscos de uma representação trágica ridícula.

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*Sr. Edson e Dona Maria Julia

Com quem conversamos, com aqueles que só vimos nas margens a acenar, com quem convivemos durante mais ou menos uns seis meses, com aqueles que queríamos e não conseguimos encontrar, eu pude fazer essa experiência de mergulhar em um mundo vivo que, assim como eu, muitos esqueceram. Nas palavras do amigo Toinho Alves: “O rio está se tornando subterrâneo, as pessoas passam todo dia sobre ele e não o vêem...”. Assim podemos mostrar que ainda temos muito a descobrir e aprender com o velho rio Acre, através da nossa relação afetiva, de amor pelo rio e pelas pessoas que dele sobrevivem e nele vivem.

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*Rosangela e a catraia

A ousadia, que parece suicídio, a poesia de quem não morre, mas se encanta, o silêncio das crianças quebrado pelo som da bola no lixo, o gol na curva do rio, as marteladas surdas de um construtor de barcos... Enfim, foi preciso mergulhar e acho que ainda não buiei.Mais ou menos assim.

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*Futebol no Taquari

Agradeço a toda tripulação dessa viagem. Aos que juntos buscaram entender o que é mergulhar, não no desconhecido, e sim no esquecido. Deu medo, às vezes doeu, mas valeu.

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*Pedro e Assis querendo mergulhar…

Hoje veremos no que deu…e tem reprise.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

outro rio

ha tempos por aqui não passa a agua que passa em baixo das pontes

outro dox tv sobre rio mostra um trailer das tragédias das margens…

quinta-feira, 25 de junho de 2009

horror!

...Que cena infame e vil!...Meu Deus!...meu Deus! Que horror!

 

Castro Alves

tragédia no mar....

Castro Alves...

 

sec...lamina e fundo

 

(porque a Inglaterra é um navio que DEus na Mancha ancorou)

domingo, 21 de junho de 2009

MEDITAÇÀO

Canta minha alma
inspirada em folhas
desnuda em versos

A floresta desabrocha
com toda minha essência
Naquele que ainda não sei que sou
No desconhecido ser que habita em mim

Escondido em máscaras
Sufocado em véus
Inquieta fonte transbordante de Mim
Anjo Eu em botão
Semente girnte de vida
Slêncio íntimo de sonhos e luz


quinta-feira, 11 de junho de 2009

clip

Rio estranho de Pia vila

era uma velha vontade de fazermos um videoclip...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Luz...

 

apagada

luzes atrapalham as luzes e a fotofobia da gripe de poucos porcos

pipoca pra tossir

começa e ascendem a luz

apaga

pirulito

pra não esquecer

o que é bom de doer

o dente

ver

Mergulho na tenda

na beira distante

da rua

e do rio

só pra quem viu

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Mergulho

Silvio Margarido

 

O Mergulho

Três jovens saltam da ponte para um mergulho insólito. O que podem encontrar nas escassas águas do rio Acre?

Nas histórias de Hélio, Abrahim e Quintela, a memória de um rio ausente, onde as chatinhas e os navios faziam a alegria da garotada com seus apitos estridentes. Tempo em que a cidade que surgia era abastecida de água e alimentos desse rio avenida principal. Tempo de varejar, remar nas ubás, enquanto a noite não vinha para com os amigos festejar a vida de improviso, com tardes de futebol e danças domingueiras a noitinha.

Mas esse rio passa levando os peixes e esperanças de Elias, que tenta inutilmente arrancar seu sustento em arrastões de redes vazias. O rio já não tem mais peixes, além disso, em certas épocas é proibido pescar.

Rosangela e Antônio se esforçam, com sua fé evangélica, para tirar da catraia seu sustento. Levando pessoas pra lá e pra cá, de uma margem a outra, enquanto a nova ponte não venha e as velhas catraias, aposentadas, balancem ancoradas no porto às ondas de velozes voadeiras e as escadarias de madeira, apodreçam mais a cada nova alagação.

Mas o rio continua a correr em barcos trazendo algum alimento pro mercado. Robercí traz de sua colônia bananas e a família para abastecer o mercado vizinho do grande esgoto.

Dragas devoram água e vomitam areia, quem sabe para a construção da nova ponte. A resignação de dona Maria Júlia e seu Edson , que cansados de navegar aportam na Cadeia Velha e depois de anos serão removidos pois, no lugar de sua casa, uma nova ponte.

Esgotos, corredeiras, escadarias, balseiros, pontes, pessoas.

Subindo ou descendo de barco, se vê quem navega e quem nas margens espera. Barcos que seu João constrói desde a infância e hoje, mesmo alquebrado pela idade, teima e colocar no rio para o transporte de quem tem vai descer, subir ou atravessar esse barrento rio.

Valeu a pena ter mergulhado? Só Fábio, Alisson e Elessandro poderiam nos contar. Na cama Fábio lamenta a sorte de talvez nunca mais andar. Noticias que se dão nos jornais.

Mas a esperança está estampada nos desenhos e poesias de crianças ribeirinhas que na escola reencontram o rio.

Poesia singela da inocência de Ana Rosa, esperando que algo de novo aconteça no velho rio.

Este é um olhar de quem esteve próximo, dentro deste rio por alguns meses na construção de uma história em um documentário de vídeo. Com o desespero de quem cai ou se lança na aventurar de mergulhar, e com a esperança de sair e vê-lo novamente passar. Passar numa tela projetado, em suas margens relembrar a ausência que sentiremos... Quando não pudermos mais lhar para esse rio.

O Mergulho será apresentado publicamente pela primeira vez na quinta feira, dia 4 de junho, às 19 e 30 na seis de agosto. Na Praça da cabeceira da passarela Joaquim Macedo, no 2º Distrito. estão todos convidado e, desde já, muito obrigado pela presença.

Silvio Margarido

01/06/2009

 

eletronico NOVO

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lançamento

Caros Amigos,

O rio Acre é o protagonista do documentário O Mergulho, de Silvio Margarido, por meio de suas múltiplas representações presentes nos personagens que com ele se relacionam. Seja por meio do olhar daqueles que dele sobrevivem ou daqueles que nele tentam tirar suas vidas, o rio acompanha em suas margens a história de Rio Branco e seus moradores.

Currículo do Autor

Diretor, roteirista e produtor de diversos documentários e curtas-metragens de ficção. Também é poeta e músico.

Você é nosso convidado para assistir à pré-estreia do documentáro O Mergulho. Pipoca e refrigerante não vai faltar. Contamos com sua presença!

 

eletronico NOVO

terça-feira, 26 de maio de 2009

dia 4 de junho

na pracinha

do outro lado do rio

uma margem de luz apagada

revela imagens do rio

do lado de cá

quem for ver

ha de sentar no chão

ou no ar

a tela branca projetar

um mergulho

na agua

que ja passou

ou vai passar...

até lá.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Do Branco ao Janeiro - O Mergulho na cidade maravilhosa

Rio de Janeiro


Saímos de Rio Branco, eu e Silvio Margarido, há uma semana atrás rumo a cá onde estamos: Rio de Janeiro.



Viemos para a cidade maravilhosa com a missão de concluir a edição, fazer correção digital de cor, legendar em português e espanhol, editar o som, compor a trilha sonora e fazer as cópias do filme no padrão DOCTV, que é em beta digital. A paisagem mudou, mas o trabalho não parou...



Nessa primeira semana concluímos a edição junto com o nosso editor Rodrigo Felha na produtora-casa do Eduardo Br, um lugar bem agradável no Jardim Botânico, onde podemos ver pequenos micos pulando de galho em galho. No final da primeira semana, fizemos contatos com mais duas pessoas que vão mergulhar com a gente, André Sachs e Miguel Vassy. André vai começar a partir de amanhã a trabalhar na edição de som, criação da trilha sonora do filme e mixagem, trabalho que vai ser feito no estúdio na casa dele, em um bairro chamado Recreio. Miguel já está trabalhando na correção digital de cor junto com o Rodrigo Felha, ainda na casa do Br, no Jardim Botânico. Paralelo a isso, mais duas pessoas estão trabalhando em Rio Branco na tradução do filme em inglês e espanhol, a Aquésia Maciel e o Luis Menezes.



Silvio e André Sachs


O nosso mergulho nesse rio de janeiro deve se prolongar por mais duas semanas, tempo necessário para a conclusão dos trabalhos. Depois disso, retornaremos a Rio Branco e vamos cuidar da produção de um belo lançamento do filme!










sábado, 7 de março de 2009

olha eu aí...

Rodrigo Felha, Silvio Margarido e Miguel Martinez...numa foto de Talita Oliveira na casa de BR...
e assim caminha um pedaço da humanidade... edição e correção de cor... e ainda pensam que eu morrí... ou sorrí... tamos aqui... só sumí um pouquinho pra ficar só.
borinbora!... poses de artístas... rio...riu... quem chorar...chorarae.
provas da integridade física, moral e espiritual...
e aí... vê como tô feliz...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mergulhando

A equipe continua mergulhando...

Uns vão, outros ficam, uns voltam, outros chegam. O roteiro muda, desmuda, desnuda-se, veste-se. E é assim que O Mergulho vai tomando corpo, se ajustando, se encontrando. É, estamos na reta final, na ilha! E quem veio na missão de editar as imagens desse Mergulho, foi o carioca Rodrigo Felha, que enfrentou, junto com o produtor Sérgio Carvalho, 4 dias de estrada para chegar até a capital do Acre. É, não tinha vôo disponível, e a edição não podia esperar... Sem pensar três vezes, Rodrigo botou o pé na estrada e cá está a mais de 20 dias!

E durante o processo de edição, o diretor do documentário, Silvio Margarido, sentiu necessidade de imagens para compor uma das sequências do documentário, e neste domingão (15), enquanto de um lado do rio uns davam seus primeiros gritos de carnaval, do outro lado Abrahim Farhat, o Lhé, chegava na sua bicicleta palestina para gravarmos algumas imagens dele.

Lhé e sua bicicleta palestina

Esses pés que tanto caminharam nas margens do rio...


Da esq. p/ direita: Assis Freire (diretor de fotografia), Silvio Margarido (diretor), Lhé (a figura), Sérgio Carvalho (diretor de produção) e Rodrigo Felha (editor)



E aproveitando, fica o convite para todos participarem da sessão do Circuito Documentário nesta quarta-feira (18), as 19h no Teatro Hélio Melo, que vai exibir o filme Falcão, Meninos do Tráfico, no qual o nosso editor Rodrigo Felha trabalhou na fotografia e produção. Após a exibição do filme, vai rolar uma bate papo que promete ser bem bacana com o Rodrigo Felha.




Fotos por Talita Oliveira
Para ver mais fotos da produção do filme, clique aqui

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Portifólio °°° O Mergulho

 

Uma colaboração Visual do Artísta Braga

Apresentação

 

Apresentação1

 

Apresentação6

 

Apresentação7

 

 

Apresentação8 

 

Apresentação12

 

 

Apresentação113

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Gravações pendentes

Sexta-feira(16) e sábado(17), terminamos de gravar o que estava pendente.
Na sexta-feira, saímos no batelão do senhor Edilson para gravarmos imagens de apoio do rio cheio, e percebemos como a paisagem muda conforme o nível do rio. Todas as casas, portos, escadarias, margens e plantações estavam bem diferentes, além do trânsito do rio que muda também. Se antes víamos mais gente nadando, crianças brincando na água, jogando futebol nas margens, agora não vimos mais. Porém, agora observamos mais barcos navegando pelas águas do nosso rio, principalmente aqueles maiores, que levam mais carga. Já que estavamos descendo, resolvemos entrar um pouco em um alfluente do Rio Acre, que é o Igarapé São Francisco, tão conhecido por ser um igarapé quase morto devido a tanta poluição. E não é pra menos. Ficamos estarrecidos com tanta poluição! Garrafas de plástico, fogão, bola de futebol, pneu e tudo mais que foge da nossa vista. Outra coisa que chamou nossa atenção, é que as obras da construção da 4º ponte avançaram muito em um curto espaço de tempo.


Um mergulho

Equipe e os barqueiros Francisco e Edilson

Trânsito fluvial e urbano

Anoiteceu na margem, acordou no rio

Constrate: simples casas versus grandes prédios

4º ponte
Igarapé São Francisco - ainda resta esperança

Igarapé São Francisco


Já no sábado de manhã, novamente com o apoio do Núcleo de Produção Digital da Usina de Artes João Donato, gravamos uma entrevista com o Abrahim Farhat, o Lhé, na casa dele. Por toda a sua casa, havia bandeiras, adesivos e poesias em solidariedade a causa palestina. Começamos a entrevista, e Lhé abre as portas de suas memórias e nos conta histórias de quando era menino e brincava no rio, competindo com seus colegas pra ver quem atravessava o rio mais rápido. Além disso, contou várias lendas dos seres que vivem nessas águas barrentas e no imaginário do povo acreano.



Lhé e suas memórias








quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

As crianças e o rio


"O que é aquilo? Que legal. É o rio, sensacional! Vamos remando Leonardo, porque é preciso chegar, teu reino fere a noite vai construindo a manhã, na proa do teu barco chegaremos pelo rio. Não polua o rio, cuide dele, porque eu e você dependemos dele. De onde vem á agua das nossas torneiras?"
Larissa da Silva, 09 anos

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O MERGULHO, de fato

"... o Alisson disse: “E agora? O cara pulou” eu digo: “Vamo pular”,
ele disse:“Como é que nós vamos pular?” eu disse: “Assim” aí já pulei, pulei em pé.
Aí quando eu pulei, quando deu perto de chegar na água eu virei o rosto assim
e vi o Alisson já chegando próximo também já da água. Aí quando nós caimo na água..."
(Fábio Andrade, um dos jovens que pularam da ponte)



Na manhã da última terça-feira(13), debaixo de uma fina chuva, gravamos a reconstituição do recorte da história de 3 jovens que tiveram uma relação inusitada, casual e, infelizmente, trágica com o Rio Acre. Com a ajuda essencial do Corpo de Bombeiros do Acre, que disponibilizou socorristas, barcos, jet ski, coletes salva-vidas e orientações de como o salto deveria ser executado, obtivemos sucesso total na gravação. O diretor deste documentário, Silvio Margarido, junto com Marcos Antônio e Paulo Roberto, pularam de uma altura de mais de 20 metros e, em aproximadamente 3 segundos, tinham, de fato, mergulhado no Rio Acre. Confira as fotos:


Os corajosos mergulhadores e a equipe do Corpo de Bombeiros após a gravação

Equipe do Corpo de Bombeiros e o diretor comemorando




Equipe e o Corpo de Bombeiros depois da gravação


Logo após o salto


O Mergulho, de fato



Preparação




O Mergulho, de fato


Câmera 1 com o Corpo de Bombeiros





Câmera 2 com na margem do rio


Para esta gravação, tivemos o apoio do Corpo de Bombeiros do Estado do Acre, que garantiu a segurança durante a gravação, e da Usina de Artes João Donato, que nos cedeu uma câmera Sony Z1 HDV, um microfone boom e o Ítalo Rocha, o fotógrafo. Agradecemos imensamente o apoio do Corpo de Bombeiros na pessoa do Major Flores bem como os demais soldados envolvidos na operação. Agradecemos muito também a Usina de Artes João Donato, na pessoa do Maurice Capovilla, Wander Silva e Ítalo Rocha.
Fotos e texto por Talita Oliveira, assistente de direção e produção.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Pulando da Ponte

Documentário acreano reconstitui salto de tres jovens que pularam da ponte nova


O MERGULHO, projeto de documentário vencedor da edição 2008 do DOCTV, é dirigido pelo cineasta acreano Silvio Margarido e trata da diversidade de relações que as comunidades de Rio Branco tem com o Rio Acre. Na manhã da próxima terça-feira (13), será gravada a reconstituição de uma relação casual, inusitada e trágica com o rio: o dia em que três jovens decidiram pular da ponte Coronel Sebastião Dantas.


Os Mergulhadores - Elissandro e Alisson. Foto: Val Fernandes


Em setembro do ano passado, a fim de se divertirem, três jovens pularam da ponte Coronel Sebastião Dantas, a ponte nova, e dois deles ficaram gravemente feridos. Tal fato repercutiu na cidade, e grande parte da população ficou se questionando porque os jovens pularam da ponte, visto que é sabido por todos que setembro é época em que o rio está em seu período mais raso, o que representaria perigo para qualquer um que quisesse mergulhar no rio. A história desses jovens atraiu a atenção do diretor deste documentário, que resolveu incluir esse fato no filme através de entrevistas com os três jovens envolvidos, bem como reconstituindo o salto dos jovens.


A reconstituição desse fato será feita com o auxilio do Corpo de Bombeiros do Estado do Acre, que irá disponibilizar o suporte suficiente para garantir a segurança dos atores e demais envolvidos no processo de gravação dessa reconstituição.


Um dos atores que irá pular da ponte será o próprio diretor deste documentário, Silvio Margarido. ”Eu já tinha pensado em pular desde quando escrevi a cena da reconstituição no roteiro do documentário. Acredito que tenho que passar pela experiência desse mergulho”, confessa. Todos os atores envolvidos assinarão um termo de responsabilidade, deixando claro que estão cientes dos riscos que implica a gravação da cena, apesar da estrutura de segurança oferecida pelo Corpo de Bombeiros do Acre.


O documentário O MERGULHO, tem previsão de lançamento oficial para o mês de abril e exibição nacional ainda este ano, através da TV Cultura.


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Enquanto isso...

Enquanto trabalhamos na preparação da edição de " O Mergulho", o nosso rio dá sinais de que muita água ainda pode rolar. Nos últimos dias o rio Acre chegou próximo da sua cota de alerta, o que deixa a população ribeirinha temerosa. Veja a sequência de fotografias feitas no último domingo dia 4 de Janeiro.

É muita água...

... e sempre um mergulho...


...e outro...


...até chegar quase lá.
Fotografias de Silvio Margarido