segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Helio Kouri - " O Velho e o rio..."

O velho amigo Helio conversa com Talita. Desde Xapurí ele é um velho amigo dos rios e será um dos nossos contadores de histórias... muitas coisas mudam no rio, muitas mudaram...muitas memórias permanecem

Foto: Dhárcules Pinheiro

domingo, 9 de novembro de 2008

Continuamos na pesquisa...

No sábado saimos para mais uma pesquisa e como sempre tem acontecido,

novos personagens tem se apresentado para o Mergulho.

O Mergulho (131)

Vista das pontes no centro da cidade

O Mergulho (31)

Equipe caminhando pelas ruas do bairro Cidade Nova

O Mergulho (12)

Luis Avelino é catraieiro ha 11 anos na Cidade Nova

O Mergulho (70)

Rosangela Martins, catraieira, pescadora, ribeirinha... o rio é o seu sustento e

sua vida.

O Mergulho (129)

As casa pendem no barranco... a qualquer momento, com a alagação, elas podem

também fazer o seu mergulho...

O Mergulho (136)

Infelizmente este também é um dos nossos personagens

O Mergulho (128)

O Rio Acre e o símbolo da nossa terra...

Fotos: Dhárcules Pinheiro

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Alagação

Na época das chuvas, o nossso chamado inverno, o rio sobe tanto que chega a

alagar alguns bairros e ruas da cidade...ha muito tempo é assim.

RBA 89

Acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da FEM

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Catraieiros

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Talita clicando um dos trabalhos mais tradicionais do rio. Com a construção da primeira

ponte pensava-se que este trabalho ia desaparecer, mas mesmo com mais tantas outras

eles continuam a levar as pessoas de uma margem a outra.

A cidade de costas pro rio

 

O mercado é uma prova de como o rio foi abandonado. Parece que a cidade virou de costas para o rio.

 

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Foto Silvio Margarido

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Possíveis personagens....



Desde da última quinta-feira (30), a equipe do Mergulho anda zanzando por aí atrás de gente que gosta de contar história, gente que gosta do rio, gente que precisa do rio, gente que vive dele, gente que passe por cima, que passe por baixo, pelos lados, voando... E eis que estamos facilmente encontrando várias pessoas bacanas. Olha só algumas delas:


Aldemir Moraes Lima (1)
Construtor de barcos

Nasceu no Seringal Laranjal, em Tarauacá-AC. Com 8 anos de idade, o senhor Aldemir construía barcos pequenos, de brinquedo. Como era muito curioso, observava os mais velhos que construiam barcos e assim foi aprendendo. Aos 14 anos, comprou sua colônia e começou a se sustentar sozinho, através do ofício de construir barcos. Aldemir gosta do rio e, na sua opinião, o rio está bom.






Eurico Brás Rocha (2)
Agricultor
Morador da colônia Santa Rita, planta frutas e verduras e, de 15 em 15 dias, vai até o mercado para vender sua produção na Feira Orgânica. Na opinião do senhor Eurico, o rio já não está tão bom quanto antes.Ele acredita que uma das causas da degradação do rio sejam as 'dragas' que puxam areia do fundo do rio.






Antônio Viana de Araújo (3)
Catraieiro
Trabalha no catraia da 6 de Agosto pelo menos 4 dias na semana. Ele teme que a construção da ponte da 6 de Agosto prejudique o trabalho dos catraieiros.









João Erculano de Albuquerque (4)
Construtor de barcos

Nasceu em Tarauacá-AC e faz barco desde os 7 anos de idade. Sua mãe não gostava, mas seu pai sempre apoiou, pois tinha fé que esse ia ser o trabalho do filho. Senhor João já foi seringueiro, pescador, e hoje em dia trabalha com serviços de carpintaria e construção de barcos. Na opinião do senhor João, o rio continua bom como sempre foi.






Francisco das Chagas Marques da Silva (5)
Pescador
Francisco, 69 anos, nasceu em Tarauacá-AC. Antigamente pescava mais, somente pro seu consumo. Porém, hoje em dia ele quase não pesca , pois conta que há pouco peixe no rio. Segundo ele, a liberação de licença para pescar , emitida pelo governo, contribuiu para diminuir o número de peixes, pois com a licença surgiram mais pescadores.






Senhor Elias da Silva (6)
Pescador
Elias pesca desde 1993, e tira do rio o seu sustento. Reclamou que os comerciantes não estão valorizando o peixe, querendo comprar dos pescadores por um preço muito baixo. Diz ainda que a profissão de pescador não é fácil e muitas vezes o lucro que ganha é tão pouco que nem dá pra comer.










Fotos: 1,4 e 5 - Dhárcules Pinheiro

2,3 e 6 - Talita Oliveira

Catraieiros

E o que será dele?

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Foto Silvio Margarido

Passarela

Tem também esta passarela para pedestres...

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Foto Talita Oliviera

domingo, 2 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Vista aérea das pontes

fotos Helicóptero 077

Ainda não existia a terceira ponte, localizada entre as duas. No perímetro urbano o Rio Acre

sofre seu golpe mais cruel de degradação. Lixo, esgoto, desmatamento das margens... é o progresso

e suas praias de concreto.