quinta-feira, 25 de junho de 2009

horror!

...Que cena infame e vil!...Meu Deus!...meu Deus! Que horror!

 

Castro Alves

tragédia no mar....

Castro Alves...

 

sec...lamina e fundo

 

(porque a Inglaterra é um navio que DEus na Mancha ancorou)

domingo, 21 de junho de 2009

MEDITAÇÀO

Canta minha alma
inspirada em folhas
desnuda em versos

A floresta desabrocha
com toda minha essência
Naquele que ainda não sei que sou
No desconhecido ser que habita em mim

Escondido em máscaras
Sufocado em véus
Inquieta fonte transbordante de Mim
Anjo Eu em botão
Semente girnte de vida
Slêncio íntimo de sonhos e luz


quinta-feira, 11 de junho de 2009

clip

Rio estranho de Pia vila

era uma velha vontade de fazermos um videoclip...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Luz...

 

apagada

luzes atrapalham as luzes e a fotofobia da gripe de poucos porcos

pipoca pra tossir

começa e ascendem a luz

apaga

pirulito

pra não esquecer

o que é bom de doer

o dente

ver

Mergulho na tenda

na beira distante

da rua

e do rio

só pra quem viu

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Mergulho

Silvio Margarido

 

O Mergulho

Três jovens saltam da ponte para um mergulho insólito. O que podem encontrar nas escassas águas do rio Acre?

Nas histórias de Hélio, Abrahim e Quintela, a memória de um rio ausente, onde as chatinhas e os navios faziam a alegria da garotada com seus apitos estridentes. Tempo em que a cidade que surgia era abastecida de água e alimentos desse rio avenida principal. Tempo de varejar, remar nas ubás, enquanto a noite não vinha para com os amigos festejar a vida de improviso, com tardes de futebol e danças domingueiras a noitinha.

Mas esse rio passa levando os peixes e esperanças de Elias, que tenta inutilmente arrancar seu sustento em arrastões de redes vazias. O rio já não tem mais peixes, além disso, em certas épocas é proibido pescar.

Rosangela e Antônio se esforçam, com sua fé evangélica, para tirar da catraia seu sustento. Levando pessoas pra lá e pra cá, de uma margem a outra, enquanto a nova ponte não venha e as velhas catraias, aposentadas, balancem ancoradas no porto às ondas de velozes voadeiras e as escadarias de madeira, apodreçam mais a cada nova alagação.

Mas o rio continua a correr em barcos trazendo algum alimento pro mercado. Robercí traz de sua colônia bananas e a família para abastecer o mercado vizinho do grande esgoto.

Dragas devoram água e vomitam areia, quem sabe para a construção da nova ponte. A resignação de dona Maria Júlia e seu Edson , que cansados de navegar aportam na Cadeia Velha e depois de anos serão removidos pois, no lugar de sua casa, uma nova ponte.

Esgotos, corredeiras, escadarias, balseiros, pontes, pessoas.

Subindo ou descendo de barco, se vê quem navega e quem nas margens espera. Barcos que seu João constrói desde a infância e hoje, mesmo alquebrado pela idade, teima e colocar no rio para o transporte de quem tem vai descer, subir ou atravessar esse barrento rio.

Valeu a pena ter mergulhado? Só Fábio, Alisson e Elessandro poderiam nos contar. Na cama Fábio lamenta a sorte de talvez nunca mais andar. Noticias que se dão nos jornais.

Mas a esperança está estampada nos desenhos e poesias de crianças ribeirinhas que na escola reencontram o rio.

Poesia singela da inocência de Ana Rosa, esperando que algo de novo aconteça no velho rio.

Este é um olhar de quem esteve próximo, dentro deste rio por alguns meses na construção de uma história em um documentário de vídeo. Com o desespero de quem cai ou se lança na aventurar de mergulhar, e com a esperança de sair e vê-lo novamente passar. Passar numa tela projetado, em suas margens relembrar a ausência que sentiremos... Quando não pudermos mais lhar para esse rio.

O Mergulho será apresentado publicamente pela primeira vez na quinta feira, dia 4 de junho, às 19 e 30 na seis de agosto. Na Praça da cabeceira da passarela Joaquim Macedo, no 2º Distrito. estão todos convidado e, desde já, muito obrigado pela presença.

Silvio Margarido

01/06/2009

 

eletronico NOVO